domingo, 21 de junho de 2009

III Amostra de Artes Visuais (FECCO)



Avaliação individual:

Murilo:

Acredito que a fusão entre Ciência e Arte tenha valorizado as linguagens VISUAIS (Artes) e ESCRITAS (Ciência). Para a criação de uma instalação contemporânea bem desenvolvida, com boa ESTÉTICA, REFLEXÃO, INFORMAÇÃO, ILUMINAÇÃO, TRANSPARÊNCIA, ESTILO e INTERAÇÃO. Enquanto fazia a monitoria da obra, observei um caso importante de uma garota que, ao ouvir falar em “Exposição de Arte”, imaginou que veria um monte de quadros bidimensionais, mas, nós, alunos de 7ª série, comprovamos por meio de nossa instalação que a Arte não tem por objetivo unicamente surpreender o espectador e nem sempre existem técnicas para reproduzi-la. Em nosso trabalho, tivemos por objetivo principalmente utilizar nossa própria originalidade para passar ao público uma IMAGEM de movimento aquático, de luz, e, por meio da LINGUAGEM escrita, chamamos a atenção destes para que lessem o que tínhamos dentro dos baús, isto é, o que estamos reservando para nosso futuro, enredando-os no projeto. Em algumas situações, encontramos casos de pessoas que se concentraram tanto no projeto, que não mais queriam sair de lá, portanto pode-se dizer que o resultado foi positivo e passou com certeza a mensagem de que “O futuro já chegou, agora é tempo de agir”, e levou as pessoas a refletirem sobre a questão. Destaco a maneira como as INSTALAÇÕES podem reproduzir IMAGENS e SENTIMENTOS em quem INTERAGE com ela, e como passou IMAGEM de susto, medo, surpresa e movimento e ainda o como é possível produzir arte contemporânea sem aprender técnicas ou ser um artista.

Achei que ficou muito legal e que passou a mensagem sobre o "Custo Ambiental de Produção" com êxito. Gostei de participar da produção e da monitoria do projeto e tive oportunidade de ver a reação das pessoas ao projeto.


Júlia Mysko:

O primeiro trabalho expõe o custo ambiental de produção de vários materiais e mercadorias, o que nos leva diretamente a palavra chave do mundo moderno, CONSUMISMO, o ciclo vicioso de retirar da natureza, produzir, comprar e jogar fora. A realidade que nos cerca e não exclui, nos leva ao segundo trabalho de reconstrução imaginária da cidade, consequência do consumo exagerado de tudo, que levou a jogar os materiais descartados nos rios e nas ruas para o entupimento dos bueiros, para a enchente, para a destruição e perda de casas e bens materiais, para o desmoronamento de morros, até a perda de vidas.

É tempo, é tempo de parar de pensar, de falar, de prometer, é hora de cumprir, tempo de agir.

O que destaco nos trabalhos é a energia e a vontade proporcionadas de dar um basta na poluição.

O que temos a fazer é viver a sustentabilidade, para que as próximas gerações possam ao menos existir:

- O FUTURO JÁ CHEGOU, É TEMPO DE AGIR.


Larissa
Catástrofe-reconstrução-reciclagem-aprendizagem-natureza.
Temos que aprender a reciclar, para que a catástrofe não aconteça de novo e nós possamos reconstruir a nossa cidade, assim aprendendo mais, salvando a natureza, trazendo amor e paz.
A nossa instalação era concientizar as pessoas, para que elas não voltem a destruir o nosso planeta e o da "reconstrução imaginaria", para mostrar que nós somos um povo forte e trabalhador que iremos conseguir reconstruir a nossa cidade.

Louise
MATERIAL RECICLÁVEL - REUTILIZAÇÃO - CONSCIENTIZAÇÃO - FUTURO - CRIATIVIDADE - VIDA
A junção das matérias Artes e Ciências promoveu um ótimo resultado. Em artes fizemos baús de caixas recicláveis, e em Ciências pesquisamos custos ambientais de produção de alguns produtos. O que resultou em um objeto reciclável e dentro, informando o custo ambiental de produção do que consumimos. Uma forma extremamente criativa e de baixo custo que nos faz refeletir e nos conscientizarmos do enorme consumo que há no mundo. E que, com estas e outras, possamos ver o futuro que estamos dando a ele e começarmos a agir para um mundo com uma nova “cara". Adorei ter participado na produção desta exposição. O resultado foi ótimo e as pessoas que visitaram comentaram muito positivamente. Quanto a exposição das oitavas séries, eu achei muito interessante o tema escolhido, reconstrução imaginária da cidade de Blumenau. E as caixas de papelão foram um ótimo recurso para representar isto. Espero que todos tenham percebido que "o futuro já chegou, é tempo de agir".

Eduarda
Reconstrução-reciclagem-visual-apredizado-futuro
Achei que os dois trabalhos expostos muito bonitos, e também achei legal que ambos forma feitos com materias reciclados, ou seja, além do trabalho que já estava passando a mensagem que se não mudarmos nossas atitides imediatamente não iremos coseguir viver mais com tanto disperdício, ainda mostramos que com criatividade tudo pode ser reutilizado.Também achei que os trabalhos conseguiram passar a mensagem que o futuro que todos falam que chegara ja chegou e agora é tempo de agir, e não mais tempo de pensar.

sábado, 13 de junho de 2009

Como construir uma História em quadrinhos?

Construa um roteiro

Qualquer situação pode virar uma historinha legal. Elas estão aí por toda parte, acontecendo de verdade. A gente consegue usá-las à vontade, mudando, colocando piadinhas, exagerando, misturando fatos.
Para facilitar, primeiro faça um ROTEIRO, assim como o exemplo acima, colocando no papel como será a história toda.

Conte os quadrinhos

Isso mesmo. Veja quantos quadrinhos sua história inteira vai ter. Aí tente descobrir de quantas páginas ela precisa.
Exemplo: 12 quadrinhos.
Aí eu posso colocar em 2 páginas, 6 quadrinhos em cada uma.
Dividindo uma folha de sulfite ao meio, posso fazer uma CAPA na primeira página, deixar a história na segunda e terceira, colocar meu nome e série na quarta, a última.

Mas isto é só um exemplo. Algumas professoras já dizem se querem uma página ou apenas uma TIRINHA (história bem curta que é só uma tira mesmo, como as dos jornais).

Programe o tamanho dos quadrinhos

Quando você pensa na disposição e no formato dos quadrinhos, calculando as páginas, está fazendo uma coisa que se chama DIAGRAMAÇÃO.
“Diagramar” é decidir a forma e o tamanho dos quadrinhos, lembrando que um pode ser o dobro dos outros e ocupar uma tira inteira, por exemplo.

Dica: Coloque quadrinhos menores para falas menores ou onomatopéias, que são sons do tipo "Pum", "Zic", "Plact"

Faça desenhos simples ou colagens

Se você acha difícil desenhar ou inventar personagens, não se preocupe. Qualquer coisa que existe pode virar um personagem de quadrinhos. Mesmo bem simples. Basta um par de olhos, duas pernas ou qualquer característica dos seres humanos para “animar” algo que não tem vida.
Quer um bom exemplo? Uma esponja-do-mar virou um dos personagens mais famosos do mundo, não é mesmo? O criador do Bob Esponja foi muito criativo!
Então, comece a observar alguns personagens por aí. Nas propagandas, logotipos de empresas, mascotes de times de futebol...

Outra coisa: não precisa ser um desenho. Você pode fazer uma colagem para criar seu personagem. Um triângulo é o corpo, uma bola é a cabeça. Quem sabe até uma bola de futebol ou de basquete... se for um cara fanático por esportes...
Quando você começar, vai perceber que sua imaginação achará boas idéias.

Mão na massa!

Dica importante: para fazer cada quadrinho, comece pelo texto (balões dos personagens).
Depois faça os desenhos. Sabe por quê? Porque, geralmente, a gente se empolga com o cenário, os personagens, e depois não cabem mais os balões. Fica tudo encolhido e ninguém consegue ler direito.

Outra sugestão:
Se quiser, faça os quadrinhos em papéis já recortados e depois cole-os numa folha preta, deixando espaços iguais entre eles.
Em vez de preta, escolha a cor que preferir, sempre contrastando com a dos quadrinhos para ficar legal.

As letras

Use apenas letras MAIÚSCULAS.
Capriche bem nas letras para ficarem mais ou menos do mesmo tamanho.
Você pode destacar palavras importantes ou gritos com cores mais fortes, assim como usamos o NEGRITO (N) no computador.
Escreva as letras antes de fazer o balão em torno delas.



Tipos de balões

Onomatopéias

Hein? Isso mesmo: “onomatopéias” são palavras que imitam sons.
Veja algumas delas.

FORA DOS BALÕES:

OU DENTRO DOS BALÕES:

Final da história

O final é muito importante. É o desfecho do seu trabalho. Imagine que todo leitor gosta de uma surpresa no final.
Coloque a palavra “fim” no último quadrinho.

O título

Quando souber como será sua história, invente um título para ela. Lembre-se de deixar espaço no início da primeira página.

Não complique!

Cena complicada demais pra desenhar?
Pense em outra. Sempre há uma solução mais simples...
Frase comprida demais? Tente cortar o que não faz falta.
Finja que está dizendo a mesma coisa, mas com pressa.
Este é um bom truque.

Dica: Faça a lápis primeiro.

Assim dá pra mudar algo errado, diminuir o textos, estas coisas.

Evelyn Hiene - adaptado